Caso 1 - Prof. Dr. Marcelo Luz | Belo Horizonte - MG
“O Suprelorin® foi implantado em um cão macho da raça Buldogue Francês de 2 anos de idade. O cão convive com mais 3 fêmeas SRD castradas, porém tinha um comportamento muito ativo sexualmente, com montas excessivas nas cadelas, e nas pessoas. Era muito agitado e ansioso. O tutor, médico veterinário, estava na dúvida se o castrava cirurgicamente, por medo de não resolver os problemas comportamentais, e pelos possíveis efeitos indesejáveis da castração e por isso decidiu-se pela aplicação do produto. Após o implante, o cão não apresentou alterações relacionadas ao período de flare-up, e segundo o tutor, em questão de dias seu comportamento mudou completamente. O cão parou de se interessar pelas fêmeas e cessou o comportamento de monta. Deixou de ser agitado e melhorou muito a ansiedade. Em poucas semanas os testículos diminuíram de tamanho, chegando a aproximadamente 1/3 do tamanho original. Atualmente, 2 meses após a aplicação do Suprelorin®, o tutor está extremamente satisfeito com os resultados.”
Caso 2 - Profa. Dra. Liege Garcia | São Paulo - SP
“Cão, macho, da raça Cavalier King Charles Spaniel, 1 ano e 6 meses. O animal apresentava muito comportamento de monta e marcação de território por urina, e os tutores eram relutantes à castração. Recebeu uma aplicação de Suprelorin® e não apresentou alterações comportamentais significativas na fase de flare-up. Após três semanas melhorou muito o comportamento. Depois de um mês da aplicação do implante, apresentou redução de 1/3 do volume testicular e, após dois meses, menos da metade do tamanho original sem nenhum comportamento indesejado. A tutora observou que o animal está mais tranquilo, e refere estar muito satisfeita com o resultado.”
Caso 3 - Dra. Mariana Neuls | Porto Alegre - RS
“Cão da raça American Staffordshire Terrier de 1 ano de idade. A tutora estava muito indecisa sobre a castração do animal, mas a creche frequentada pelo cão passou a exigir o procedimento, uma vez que o animal começou a apresentar comportamentos de dominância e monta sobre outros animais após a puberdade. Por isso, a própria tutora buscou por uma alternativa e ficou muito satisfeita quando lhe foi sugerida a aplicação do Suprelorin®. As dosagens séricas de testosterona do animal foram mensuradas 30 dias após a aplicação do implante, caindo para níveis basais. Atualmente, o cão está frequentando a creche normalmente, e os tutores notaram uma excelente melhoria no comportamento inclusive nos passeios diários, estando muito satisfeitos com os resultados do produto.”
Caso 4 - Dr. José Manuel Mouriño | São Paulo - SP
“Via de regra, cães de exposição não podem ser castrados, uma vez que alterações nos testículos são considerados fatores de desqualificação. O tutor buscou a alternativa de uso do Suprelorin®, pois possui um casal de Akitas de exposição que, portanto, não poderiam ser castrados, e não havia a intenção de que os animais cruzassem pelos próximos dois anos. Sabendo que o uso do Suprelorin® leva a uma redução do tamanho dos testículos, o que também causaria uma desqualificação do macho em provas específicas, optou-se pela aplicação do Suprelorin® na fêmea. A aplicação em fêmeas possui algumas características muito particulares. Diferente dos machos, nos quais não são reportados efeitos colaterais importantes, as fêmeas serão induzidas ao estro na fase de flare-up e, se não forem cobertas, ficarão sujeitas à ocorrência de metrites ou piometras. A bula europeia indica a aplicação do produto apenas em cadelas prépúberes, já que nelas não será observado o efeito flare-up, com o intuito de atrasar o primeiro cio. Ciente disso, a estratégia adotada foi primeiro aplicar o Suprelorin® no macho e, após 6 semanas, aplicar na fêmea. Após a aplicação, ela passou a ser acompanhada sistematicamente na fase de diestro para prevenir qualquer efeito colateral indesejado. Passada a fase de flare-up, a fêmea entrará em anestro, e passará a receber aplicações posteriores. Após o período de ação de 6 meses, o macho voltará a ficar fértil e com as características fisiológicas preservadas.”
Caso 5 - Profa. Dra. Liege Garcia | São Paulo - SP
“Cão, Fêmea, Labrador chocolate, 7 anos de idade. O animal havia sido castrada precocemente, antes dos 6 meses, ainda muito filhote. Desde então, começou apresentar sinais de incontinência urinária. A partir do diagnóstico, a cadela vinha sendo tratada com reposição hormonal de estriol, porém sem grande taxa de sucesso. Devido à incontinência crônica, o animal apresentava também quadros recorrentes de vaginite. A literatura nos apresenta alguns casos de sucesso do uso da deslorelina como estratégia terapêutica em casos de incontinência urinária em cadelas castradas (Reichler et al. 2003, Arnold et al. 2009, Reichler e Hubler 2014), com graus de eficácia que podem chegar a 90% quando associados aos métodos usuais de tratamento. Dessa forma, o implante de Suprelorin® foi realizado em julho de 2023, inicialmente concomitante à terapia de reposição hormonal. Foi proposto um desmame do estrógeno até sua remoção total no início de agosto. Um mês após a aplicação do implante, o animal apresentou uma melhora do quadro, sem nenhum episódio de escape e a continência urinária foi restabelecida.”
Caso 6 - M.V. Ricardo Cabral | São Paulo - SP
“Dois cães machos da raça Buldogue Francês com 1 ano de idade, da mesma ninhada, receberam a aplicação do implante de Suprelorin® em março de 2023. A tutora referia que após a fase de puberdade, os cães começaram a brigar entre si tentando demonstrar dominância, além de intensificarem o comportamento de marcação urinária. Devido ao seu estilo de vida, a tutora não estava disposta a lidar com as inconveniências do pós-operatório de castração para os dois cães, e por isso optou pelo uso do Suprelorin®. Após a aplicação, durante a fase de flare-up, a tutora notou que os cães ficaram mais agitados, porém apenas uma semana após a aplicação, o comportamento mudou completamente. As brigas cessaram e a marcação urinária reduziu sensivelmente. Antes da aplicação, realizou-se a dosagem sérica de testosterona dos animais, com os seguintes resultados:
Antes da aplicação, realizou-se a dosagem sérica de testosterona dos animais, com os seguintes resultados:
E após pouco mais de um mês da aplicação do implante, o exame de dosagem sérica de testosterona foi repetido, observando-se uma redução significativa dos valores desse hormônio:
Atualmente, a tutora refere estar muito satisfeita com o produto, e pretende seguir com novas aplicações.”
Caso 7 - Profa. Dra. Liege Garcia | São Paulo - SP
“O Suprelorin® foi aplicado em um cão macho, da raça Spitz Alemão de 2 anos. O cão apresentava alguns comportamentos indesejados como hipersexualidade, comportamento de monta e marcação urinária. A tutora não queria castrar o animal, mas como ele frequentava hotel e day care (creche), tornouse uma exigência resolver tais problemas comportamentais. Após a aplicação, a tutora foi avisada de que o animal poderia apresentar piora nos comportamentos sexuais durante a fase de flare-up, porém isso não foi observado. O cão respondeu muito bem ao medicamento, e a tutora se mostrou bastante satisfeita com o tratamento uma vez que as reclamações sobre o animal na creche frequentada por ele cessaram.”
